Em um ambiente concorrido e exigente como é o mercado profissional, existe pouco espaço para os erros. Nós estamos sujeitos a errar, porém, a gestão de uma ação mal sucedida e/ou escolha errada, é o que irá definir se estamos ou não maduros para lidarmos com muitas situações cotidianas.
A velha máxima de que ninguém é perfeito, de fato, também se aplica a um ambiente corporativo porém ser assertivo e eficiente deixou de ser diferencial e se tornou qualidade fundamental para se atuar em qualquer área e segmento imaginável.
Nosso post de hoje apresenta a vocês, o caminho para se preparar de uma maneira que o torne resistente a estes pecados e erros que certamente são os grandes inimigos dos profissionais modernos. Mesmo com talento e qualidades a serem "garimpadas", os profissionais podem esbarrar nestes pontos, desperdiçando grande possibilidade de construir uma carreira sólida e de sucesso.
OS 7 PECADOS CAPITAIS COMETIDOS NO AMBIENTE CORPORATIVO
Fonte: Revista Você S/A -
Edição 173 - Novembro de 2012 -
Fabiana Corrêa e Jeniffer Gonzalez.
1. GULA
Para falarmos sobre o pecado "gula", não necessariamente precisamos mencionar o excesso de alimentação. No ambiente corporativo a gula está diretamente ligada àqueles profissionais que para obter uma melhor imagem com os seus chefes, realizam funções que não são de sua responsabilidade, "abraçando o mundo", e não cumprindo com as suas reais obrigações.
Não estamos nos referindo ao fato de você ter excesso de obrigações, porque sabemos que o ambiente corporativo atual é marcado por isso, mas sim, ao profissional que deseja "engolir" os seus colegas de trabalho, não deixando espaço para que as outras pessoas possam também aparecer.
2. INVEJA
O profissional deve ter em seu DNA o espírito competitivo. Deve ser ambicioso, mas com dosagem que não o torne ganancioso e invejoso. Crescer a qualquer custo, por interesses pessoais à frente de valores éticos e morais é verdadeiramente um "tiro no pé". Felizmente a grande maioria das empresas não compartilham desta cultura maléfica e os profissionais que cometem este pecado, tendem a ser rejeitados por seus pares e colegas de trabalho.
O sol nasceu para todos e o resultado entre a mistura de um trabalho bem feito e a paciência é o sucesso! Podemos conquistar muitas coisas com nossos méritos sem prejudicarmos ninguém.
3. SOBERBA
Tenha em mente: Em um ambiente corporativo você não é, você está! Você não "é" bom, você pode "estar" bom. Seu status depende diretamente de números, resultados e outros diversos fatores que geralmente não são de seu total controle. Ter autoestima é saudável e necessário para alimentar os seus sonhos e nortear seus passos rumo a um objetivo. Porém o excesso de confiança é uma ameaça real a qualquer carreira já que "oculta" os perigos existentes em uma ação e nos coloca em um cenário corporativo muito diferente do real.
Temos que sempre trabalhar com a possibilidade do erro. Saber lidar com a adversidade e gerir uma ação mal sucedida são pontos fundamentais para a manutenção de um Planejamento Corporativo. Outra característica do profissional "soberbo" é julgar que ninguém é melhor do que ele, e que não há nada mais que ele possa aprender. O conhecimento é mutável, sendo assim, a cada segundo tudo pode mudar, e o sucesso é apenas para aqueles que possuem capacidade de acompanhar as mudanças em sua velocidade.
4. IRA
O pecado Ira está ligado aos profissionais "reclamões", aos chefes "ditadores", falta de disciplina e respeito com os seus colegas de trabalho. Quem não conheçe um colega que fala mal de todas pessoas, reclama de tudo a respeito do serviço, e que causa intrigas e discussões desnecessárias? E aquele chefe que não fala, grita? Se disponibilizassemos um contador, tenho certeza que os números seriam expressivos.
A raiva é completamente prejudicial ao profissional que deseja obter êxito em seu trabalho. Levantar a voz, gritar, "xingar", agredir alguém, faz com que a pessoa perca completamente a sua razão, e com que ela coloque em risco todo o seu trabalho. É necessário manter sempre o autocontrole para evitar esses tipos de situações constrangedoras.
5. PREGUIÇA
Uma boa idéia sem uma ação que a torne concreta, perde totalmente o seu valor. O profissional deve ter estabelecido em sua agenda o período de sono, pausa em suas atividades e do ócio (por opção ou por imposição). Não podemos esperar que as coisas aconteçam se não criarmos um cenário propício a isso.
A preguiça está diretamente ligada à falta de motivação e como citamos em outros posts, a motivação pode ser desenvolvida estabelecendo pontos que nos satisfaçam e nos tragam felicidade. Todos nós temos objetivos metas e sonhos e o poder de nos manter motivados é um diferencial dos mais valorizados pelo mercado, por possibilitar que simples planos se transformem em realidades e resultados.
6. LUXÚRIA
Sabe aquele profissional que deixa a sua imagem sobressair ao seu conteúdo? Este é o colaborador que comete o pecado da luxúria. Não adianta usar roupas de "grifes" internacionais, possuir o melhor carro, sem estar realmente qualificado. É muito importante que a imagem esteja alinhada com a competência do profissional.
Muitas vezes encontramos funcionários que parecem ser mais chefes do que os tais. Devemos ressaltar que a imagem é importante e faz parte de seu marketing pessoal, por este motivo que as empresas classificam e recompensam as pessoas também por seus atributos intelectuais.
7. AVAREZA
O profissional avarento tem conhecimento, é experiente, rico em conteúdo, porém, não compartilha com os demais colegas de trabalho, por medo de perder espaço e até mesmo o cargo para a "concorrência". É um colaborador de difícil convívio e que não agrega ao coletivo.
O egoísmo é uma característica do avarento. Este tipo de profissional não é o mais indicado para assumir cargos gerenciais, já que teria dificuldades em delegar tarefas. O "avarento" além de ser problemático dentro do ambiente corporativo tende a ser uma pessoa pessimista e dissimulada.
A CULPA É TODA SUA. SAIBA ASSUMIR OS SEUS ATOS!
Confesse: quantas vezes você já atribuiu suas responsabilidades aos outros para se livrar da culpa e da angústia que elas trazem? Saiba que assumir de vez seus atos e escolhas pode ser libertador!
Ficar adulto é se tornar responsável pelas decisões que tomamos, pelas escolhas que fazemos e pelos atos que praticamos. É quase como largar o casulo, deixar de lado a ingenuidade infantil e a inconsequência juvenil para tomarmos, de uma vez por todas, as rédeas da nossa vida.
Claro que seria mais fácil ter alguém para ir lá na frente e assumir por nós as responsabilidades que deveriam ser nossas. Mas não dá para passar a vida toda transferindo nossas responsabilidades aos outros. Assumir nossos atos, medos e tropeços pode nos transformar em pessoas melhores.
Em um ambiente corporativo encontramos com frequência, aqueles profissionais que "vivem na sombra" dos outros. Esta atitude traz a essa pessoa uma segurança, que futuramente será a responsável por inúmeras noites mal dormidas. Não é para sempre que você conseguirá se sustentar as custas de uma outra pessoa, pois certamente, esta pessoa que sabe assumir os seus atos e erros, terá uma oportunidade de crescimento maior que a sua.
É de extrema importância que você assuma os seus erros. Como diz o velho ditado popular "Errar é humano", e serão com esses erros que você conseguirá crescer como pessoa e como profissional. Ser honesto lhe dará credibilidade com o seu chefe, e fará com que ele perceba o quanto está preparado para assumir um cargo melhor.
Fonte: Revista Vida Simples -
Edição 103 - Março de 2011 - Rafael Tonon.
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